Morando a um minuto do Rossio, ganhei o hábito de ir todos os domingos à Papelaria Tema (na Avenida da Liberdade) gastar uma pequena fortuna em revistas e jornais, que é um dos meus grandes prazeres.
Uma vez por mês, largo 14 euros para comprar a revista da Oprah e, consoante os temas de capa, vou comprando a Monocle, Intelligent Life, as Elle, Vogue e Glamour internacionais e algumas publicações portuguesas. Não falho o DN ou JN, porque a Notícias Magazine (o suplemento que sai aos domingos) é uma das minhas revistas portuguesas preferidas.
Ontem comprei a Glamour italiana, uma revista femininas que deixa as suas congéneres portuguesas a anos-luz de distância. Tem sempre excelentes artigos sobre carreira (e não aqueles artigos estúpidos que lemos na Cosmopolitan portuguesa do tipo "O que fazer quando o meu patrão se atira a mim?"), sobre tecnologia, sobre exemplos de mulheres que se distinguem em alguma área e, obviamente, o normal: moda, sexo, maquilhagem, etc. É uma excelente revista.
Depois, não podia perder a Monocle - aliás, nenhum português deveria perdê-la este mês: o grande tema de capa é dedicado aos motivos que tornam a língua portuguesa a nova língua de poder no mundo. Vale os 8 euros, para quem tiver interesse sobre o tema. Ainda só li uma página, mas acabo esta semana. Espero. Comprei a LuxWoman porque estava curiosa com a entrevista da Joana Santos (é boa actriz, a gaja!) e porque gosto sempre dos temas da rentrée. Mas, à semelhança de outras publicações nestes últimos meses, como a Activa, traz erros de paginação, pelo que tenho umas 10 páginas comidas e a entrevista com a Joana ficou a meio. Inadmissível este tipo de erros.
Portanto, não, não fico triste com a despedida do Verão. Gosto do fresquinho, da ideia de me sentar no starbucks a beber um chá quente e a ler revistas. Até que o rabo me doa.